A medicina preventiva é uma especialidade da medicina que tem como objetivo prevenir doenças ou lesões ao invés de curá-las ou tratar seus sintomas, visando melhorar a qualidade de vida de seus usuários.
Esta especialidade médica tem ganhado maior evidência na saúde pública a partir da década de 1980 e cada dia tem se tornado mais popular entre os planos de saúde.
O trabalho realizado pelo profissional da medicina preventiva se reflete nas condições da saúde em geral do paciente, diminuindo gastos com medicamentos, aumentando a produtividade, diminuindo o absenteísmo e na melhora do convívio familiar.
O ponto de partida para os profissionais da saúde ligados ao serviço público são os dados epidemiológicos, visando intervir nas moléstias ou agravos mais comumente observados, bem como a sua severidade levando em consideração a tecnologia disponível até o momento e menor custo possível.
Tipicamente, os profissionais da saúde do setor privado que trabalham com a medicina preventiva realizam a identificação precoce de moléstias por meio de exames genéticos ou preventivos, possibilitando minimizar os danos, bem como a prática médica conhecida como medicina da família independentes dos programas de intervenção política e social.
As estratégias da medicina preventiva são divididas em níveis, que são:
Prevenção primária: este método de prevenção evita a ocorrência da doença, no geral, começando desde o período gestacional.
Prevenção secundária: engloba métodos para diagnosticar e tratar enfermidades presentes nos estágios iniciais antes de resultar em morbidade significativa.
Prevenção terciária: utiliza métodos para diminuir o impacto negativo da enfermidade existente, restabelecendo a função e diminuindo complicações.
Prevenção quaternária: utiliza métodos que evitam ou minimizam os resultados de intervenções desnecessárias ou excessivas no sistema de saúde."